José Mendes Diniz – Cadeira nº. 21

Em Franca, no Estado de São Paulo, José Mendes Diniz (Juquinha Diniz) nasceu no dia 10 de março de 1888. Pais: Antônio Mendes da Silva e Perciliana Barbosa Diniz. Antônio Mendes da Silva era descendente de portugueses pelo lado paterno e de portugueses e índios pelo lado materno. Juquinha teve 8 irmãos do 1º casamento e 3 do 2º casamento de seu pai Antônio Mendes da Silva.

Juquinha passou sua infância e adolescência em Franca. Estudou em colégio de religiosos de sua cidade, tendo sido aluno do Padre Donizetti a quem mais tarde se atribuíram poderes de cura para várias doenças.

Juquinha deixou a casa paterna, ainda bem jovem, para trabalhar fora. Acompanharam-no a lembrança do pai, seu exemplo de honestidade e honradez, seus conselhos, as saudades dos irmãos queridos, a despedida terna de Maria, sua madrasta, mas que para ele e os irmãos tornara-se verdadeira mãe.

José Mendes Diniz (Juquinha Diniz) faleceu no dia 2 de agosto de 1972, mas ainda em vida testemunhou um pouco do trabalho dos filhos e das filhas na arte cênica. A atual Sociedade Dramática e Literária, criada em 1967, tomando como exemplo a primeira, batalhou para erguer também um teatro com o nome do pioneiro, por sugestão de Joviano Fernandes, prefeito à época da sua criação.

José Mendes Diniz, Patrono da Cadeira nº 21 da Academia Morrinhense de Letras, não nasceu em Morrinhos, mas se considerava verdadeiro morrinhense. Aprendeu a amar a cidade. Amou-a, respeitou-a, orgulhou-se dela. Ensinou os filhos a amá-la e respeitá-la também. Trabalhou para seu engrandecimento. Concorreu no que pode para seu progresso. Soube elevar e dignificar a cidade com sua vida de trabalho, de participação, de verdadeira integração à comunidade morrinhense.

Terminamos com este pensamento: “O homem está inserido no teatro do mundo, de que faz parte, do mesmo modo que tem acesso ao mundo do teatro. O espectador se projeta realmente no ator”.