Em março de 2004, foi feita a primeira reunião para tratar da fundação da Academia Morrinhense de Letras. Essa reunião se deu nas dependências do então prédio da Superintendência Municipal de Cultura, ao lado da Biblioteca Pública Municipal Prof. José Cândido. Nessa primeira reunião, estava presente grande parte dos Acadêmicos fundadores e outras pessoas generosas que muito ajudaram no início da criação da Academia. Inúmeras reuniões se seguiram, até que chegasse a um acordo quanto ao estatuto, aos patronos e aos acadêmicos que comporiam a Academia. No dia 11 de dezembro de 2004, nascia este Sodalício. O dia da instalação oficial da Academia Morrinhense de Letras, ainda sem lugar próprio para funcionamento, utilizou a sede social do Rotary Club de Morrinhos para a festividade, que contou com o pronunciamento de muitas autoridades, acadêmicos e de seu primeiro presidente José Afonso Barbosa.

Nos primeiros anos da Academia desenvolveram-se vários projetos relevantes à cultura de nossa terra. Dentre eles, uma série de palestras em homenagem aos patronos de cada Acadêmico.

Contando com a lista de colaborações para a comunidade de Morrinhos e seu povo, desenvolveu-se, o projeto “MEMÓRIA VIVA”, em atividade até hoje, cujo objetivo é resgatar um pouco de nosso glorioso passado, trabalhando com a cultura imaterial, através da história oral, uma vez que esta é responsável por manter viva a nossa história política e social, geralmente deixadas nos subterrâneos do esquecimento. Algumas famílias privilegiadas, de mentes também privilegiadas, vão passando esse rico legado às gerações que vão surgindo, mantendo vivo este grande manancial histórico, deixado por nossos pioneiros, que construíram e nos deixaram de herança este imenso patrimônio cultural.

Ao longo dos anos, temos nos esforçado para cumprir a tarefa que nos cabe, que seja, honrar e defender o nosso Sodalício em todo tempo e lugar, lutar pela nossa cultura, nosso patrimônio histórico, saindo também em defesa da língua pátria, suas cores e símbolos nacionais. Além de cumprir fielmente o seu estatuto, certidão de batismo de nossa academia, que nos guia e orienta no dever de bem cumprir os seus desígnios.

Nesse ano que a Academia completa dez anos houve uma grande renovação nos quadros de nossa Arcádia. Preenchemos recentemente cinco cadeiras. Vieram pessoas jovens, cheias de ideais, de energia e dispostas ao trabalho. Nossa Academia vislumbra um grande crescimento, um futuro belo e glorioso.

A Academia segue seus passos. O Acadêmico passa. Ela fica. O Acadêmico escreve a sua história. A Academia é a sua história. Acadêmico e Academia formam uma junção. Um não se separa do outro. E os dois juntos representam a sua sociedade, o seu município, o seu Estado, o seu País.